Vacinas fundamentais para cães e gatos

Saiba quais são as vacinas fundamentais para cães e gatos



Muitas pessoas compram ou adotam pets e acreditam que os cuidados com o bicho se resumem apenas a alimentação e banho. No entanto, existe um ponto que é fundamental para garantir a saúde do animal e da família: a vacinação.
Não há um programa único de imunização para todos os pets, pois o veterinário pode determinar o período mais propício para o animal, podendo variar, inclusive, entre machos e fêmeas. Porém, desde o início da vida, os bichos devem receber doses de vacinas para evitar doenças.
De acordo com o especialista em clínica médica de cães e gatos do Hospital Veterinário da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), Paulo Salzo, os filhotes devem receber a primeira dose com no mínimo 45 dias de vida e no máximo 60 dias. “Isso se o filhote teve contato com o leite da mãe, que, assim como os seres humanos, ajuda a fortalecer o bebê. Caso contrário, a imunização pode ocorrer após 30 dias do nascimento. Mas cada caso deve ser analisado por um profissional”, explica o médico, que destaca ainda que as regras valem tanto para cães quanto para gatos.
No caso dos cachorros, a primeira vacina a ser aplicada é conhecida como óctupla, pois previne oito tipos de doenças: cinomose, hepatite infecciosa, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e dois agentes da leptospirose. Além disso, o mesmo vírus que protege contra hepatite também combate a tosse dos canis (conhecida como gripe canina).
Para os gatos a vacina é quádrupla e combate a rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleukopenia. Todas as doenças são infecciosas e graves. “Depois de receber a primeira dose, as vacinas devem ser reforçadas para garantir a eficácia. São três doses no total, que devem ocorrer com um intervalo de 30 dias”, explica Salzo.
Após o processo inicial, a imunização deve ser refeita uma vez ao ano. Um detalhe importante: os pets só devem receber as vacinas após serem vermifugados.  Além disso, existem diversas outras vacinas no mercado para prevenir diferentes doenças e, por isso, o veterinário deve ser consultado.
Outra vacina mais popular é a antirrábica, que previne contra a raiva – doença infecciosa que também pode ser transmitida aos seres humanos e mata. Nesse caso, o filhote deve estar com quatro meses de vida. “Depois da primeira dose, a vacina deve ser reforçada uma vez por ano”, ressalta o médico.

Segundo Salzo, não existe diferença entre as doses oferecidas pelo governo e as disponíveis em clínicas veterinárias. Ambas são seguras. “As vacinas passam por um processo rigoroso de testes e não são diferentes. O que pode ocorrer quando se leva o animal para tomar a dose em um lugar público é a exposição a outros animais e a outros tipos de doenças. Mas as vacinas têm o mesmo efeito.”
O médico destaca, ainda, que apenas a vacina contra raiva não é suficiente para livrar o animais das doenças citadas anteriormente. “A antirrábica previne apenas contra a raiva. Por isso as outras são importantes também”, ressalta.

Reações adversas

Alguns animais podem sentir reações após tomar as vacinas. Mas o que fazer nesses casos? Paulo Salzo explica que cada bicho pode apresentar um sintoma diferente e por isso eles devem ser observados após o procedimento. “Nos cães, as picadas podem gerar inchaços na face, na língua e até coceira, mas essas reações são passageiras. Portanto, se o animal continuar com um comportamento estranho após 12 horas da aplicação da vacina, o dono deve procurar o veterinário”, explica.
Outro ponto importante é sempre guardar a carteirinha de vacinação do pet. Dessa forma, você e os médicos saberão quais vacinas foram aplicadas (já que existem diversas marcas no mercado) e as medidas para amenizar as reações podem ser adotadas.
Em gatos, segundo Salzo, as reações são mais raras. “Esses bichos são mais resistentes e dificilmente têm efeitos colaterais. Mesmo assim, o animal também deve ser observado”. E vale lembrar: as vacinas para os gatos não são muito levadas a sério pelos donos. Muitas vezes pela dificuldade de levar o bicho até o médico ou até mesmo por descuido. “Se o gato tiver livre acesso à rua, a imunização é mais importante ainda”, reforça.
Outro bicho que ganhou espaço no mercado pet é o ferret ou furão. Segundo Salzo, eles também podem transmitir raiva e outras doenças. “Esses bichos devem receber anualmente vacinas antirrábica e contra cinomose. Uma frequência maior só deve ocorrer se determinada pelo médico”, afirma Salzo.
E os benefícios da visita ao veterinário vão muito além de manter a vacinação em dia. Sempre que o animal é preparado para receber as doses, o profissional faz uma avaliação da situação do bicho e doenças podem ser diagnosticadas. “Por isso é importante ter uma rotina para que o calendário do seu pet não seja esquecido e outros males sejam identificados. Vacinação é sinônimo de saúde”, diz o médico.

Fonte:www.blogs.band.com.br
 

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