A história de King

Conheça um pouco de minha história com o meu filho peludo, um cão de raça poodle que conquistou  nosso lar, com seu carinho, suas travessuras e sua fidelidade.
 King (o nosso bicho fiel)
Ter um animal de estimação, não basta apenas mantê-lo com suas necessidades fisiológicas, como dá água e comida, mas alimentá-lo com seu amor e dedicação.
Nunca fui de querer assumir certos compromissos em minha vida, pois achava que já tinha trabalho demais no dia a dia, como: trabalho, casa, filho, marido e faculdade.  Até que ganhamos um cachorrinho lindo que mudou toda nossa rotina.
O nome do filho peludo é king, chamamos assim porque não existe nada menos que ocupe o lugar desse tão especial cãozinho do que simplesmente adotá-lo como um filho.
King é um cachorro especial, chegou em nossas vidas com 02 meses de idade.  Ganhamos esse presente de DEUS, através do meu cunhado que sua cadela acabara de dá cria de 03 filhotes, sendo 02 machos e uma fêmea, todos da mesma raça poodle.   Bem,  na realidade não era King que vinha para nosso lar e sim o irmão dele chamado Romeu.  Para nossa surpresa meu cunhado resolveu dá king porque achava ele mais lindo de todos, era o maior, o mais peludo, o mais esperto. Meu cunhado estava encantado.  E para ficar mais perto de suas vistas nos deu King em vez de Romeu.
E para quem acredita que nada é por acaso... King realmente tinha que chegar para nossa família.
Nos primeiros dias, foi muito difícil para nós... pois não dormíamos, ele chorava muito, aperreava demais e ficamos noites em claro. Depois compreendemos que se tratava de adaptação em seu novo lar, pois tínhamos tirado de sua mamãe muito bebezinho.
Começou sua vida em nossas vidas...
Depois da adaptação que nos custou alguns dias de sono,  tudo voltou ao normal.
Bem,  normal não é exatamente a palavra certa porque como todo cãozinho levado, King destruiu alguns chinelos, meias, sapatos, roia os móveis ....esse tipo de coisa!
Achávamos graça, mas depois começamos ter prejuízos. Mas tudo compensava pois chegar em casa e ser recebida com alegria, lambidas, pulos é simplesmente contagiante.
Não importava mais se o dia foi ruim, esquecíamos de tudo ao abrir a porta de casa. 
Certo dia á noite quando king tinha mais ou menos uns 08 meses de idade, ainda novinho com muita energia.  E bota energia nisso! Ele começou a correr sem noção, ia pra lá e pra cá, seu olhar parecia distante,  sua respiração estava ofegante, ele parecia muito mais agitado que o de costume.  De repente ele começou a se bater, a babar, um líquido espumante saia de sua boca e descia pelos seus pêlos e eu... muito leiga sem saber o que acontecera com ele, achava que era uma doença, talvez raiva, me apavorei naquele instante.  Tranquei-me no quarto com medo que ele fosse morder  e depois de um tempo fui vê-lo.
Ele estava aparentemente cansado,  porém bem mais calmo, ainda ofegante, mais normal.
Levamos  a nossa Veterinária e a mesma detectou que King sofria de epilepsia, começou a ter convulsões constantes e passou a fazer uso de medicação controlada.
Para quem não sabe a epilepsia em animais está cada vez mais comum.
Epilepsia canina é uma alteração cerebral que se manifesta por crises convulsivas sem modificações na estrutura do cérebro, as mudanças se dão em termos de funcionamento do mesmo.  O problema aparece entre os 6 meses de vida e os 3 anos. No caso do meu  cãozinho de raça poodle foi aos 08 meses.
 As crises convulsivas  ocorrem no período da noite e da manhã e são caracterizados por salivação, rigidez muscular, tremores musculares com movimentos de pedalagem e vocalização, em grande parte das convulsões os animais urinam e defecam durante a crise. Logo após esse período, o cão fica desorientado e confuso, parecendo ter ficado cego e não reconhecendo os donos, a recuperação pode durar de alguns minutos até o período de 24 horas.
Vale lembrar que embora a crise convulsiva seja assustadora para os donos e para os cães, esta doença apresenta formas de controle muito eficientes que permitem ao cão uma vida normal.
Agora  tem que ter dedicação dos donos com seu cão porque é um compromisso no qual exige  administração correta das medicações e muito amor.
É de extrema importância que durante a convulsão estarmos prontos para apoiar sua cabeça, evitando assim que o mesmo se machuque, bata com a cabeça e levar palavras de carinho, acariciar na parte de traz da orelha  e  começar a chama-lo para o mesmo voltar a sua realidade.
Então começamos uma nova fase com king, pois ele não era mais o mesmo.
Aquele cachorro agitado, que corria a casa toda,  não parava  um só minuto, só queria brincar e brincar.   Com o efeito da medicação deixou-o tranqüilo demais,  dormia muito.  A droga o derrubava.
Com  o passar do tempo  King começou a se adaptar com o medicamento e voltou a ter sua vida de travessuras.
King é um cachorro especial, pois despertou em nós os melhores sentimentos ... a paciência, a dedicação,  companheirismo, o amor e o perdão.
Paciência com seus momentos de crise. 
Dedicação com nosso comprometimento em cuidar dele.
Companheirismo porque aconteça o que acontecer ele estará sempre ao nosso lado.
Amor porque aprendemos a respeitá-lo, amá-lo como um membro da nossa família (nosso filho peludo).   Meu filho Gabriel ganhou um irmão,  um amigo. E nós mais um filho.
Ensinou-nos a perdoar  e pedir desculpas quando estamos errados, com suas próprias atitudes de cão.  Muitas vezes brigávamos com ele e em vez de ficar com raiva de nós,  ele vinha desconfiado e deitava ao nosso lado pedindo carinho e se  desculpada nos beijando.
Quem é o ser humano que ao receber uma bronca daqueles vem dá um beijo na gente?
Eu não conheço.  Você conhece?
Eu tenho um animal especial e tenho certeza que você deve ter  também um.
                       KING  OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR  EM NOSSAS VIDAS!!!!

Aniversário de King com a família


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Comentários

  1. Tivemos um cão, sem raça definida, sempre estava próximo a minha mãe, onde ela ia ele acompanhava.Ela veio a falecer e 23 dias após o cãozinho também morreu.Seu nome era Dunga. Hoje tenho outro mimo que chama-se Timbo,
    ganhei do veterinário que cuidou de Dunga.

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